Omnívoros: 96
Tem estatuto clássico este branco duriense, concebido à maneira de vinho do Porto, em que a cada localização se vai buscar características específicas. Vilar de Maçada, Cabeda, Tabuaço e Candedo são as freguesias de proveniência de grande parte das uvas, todas de solos de transição xisto-granito e altitudes acima de 500 metros. Castas Gouveio e Viosinho bem identificadas , a que se juntam uvas de vinhas velhas, factor distintivo e determinante. Prensagem de bagos inteiros. Final de fermentação em barricas de carvalho francês, estágio de nove meses, cinco dos quais com bâtonage quinzenal. O resultado é excelente, a transportar-nos mentalmente para lugares algures na Borgonha. Copioso na boca, apresenta contudo uma elegância grande, marcada pelo equilíbrio indestrutível dos componentes. Jorge Alves é o mestre enólogo a quem todos reconhecemos pergaminhos de grande autor de vinhos durienses. Prato: Bacalhau à lagareiro.
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