Vinho: Duas Quintas Douro branco 2022 (13%) | Adriano Ramos Pinto - 15 euros

Omnívoros: 90

Estamos perante uma das marcas mais emblemáticas do Douro e este branco maravilhoso enquadra-se na perfeição na descrição. É um branco do Douro Superior e reúne as melhores uvas das quintas dos Bons Ares (600m) e Ervamoira (150m). O elenco de castas é composto por Rabigato (52%), Viosinho (30%), Arinto (10%) e Códega (8%). É um vinho feito a pensar em momentos intimistas e especiais, de preferência à mesa com bons amigos. Frescura a toda a prova e muito sabor. Prato: Marisco ao natural.

Vinho: Herdade do Peso Trinca Bolotas Alentejo tinto 2020 (14%) | Sogrape - 7 euros

Omnívoros: 82

Simples e cândido, expressão directa das castas que o compõem e que são Alicante Bouschet, Touriga Nacional e Aragonês. Vinho muito aromático, copioso na boca. É um vinho genuinamente multiusos. Prato: Francesinha ou pizza.

Vinho: Casa dos Socalcos Douro branco 2021 (12%) | Alta Pontuação - 10,50 euros

Omnívoros: 87
Produzido a partir de Malvasia fina, Gouveio real (vinhas velhas) Rabigato e Viosinho sem qualquer contacto com madeira, apenas a (muita) complexidade que a fermentação lenta e sustentada em cubas inox lhe deu. Perfil original, património aromático cítrico, na boca apresenta toques salinos, mineralidade e equilíbrio. Persistência grande, final longo. Prato: Peixe assado no forno.

Vinho: Soalheiro Revirado Alvarinho Monção e Melgaço Verdes branco 2020 (12,5%) | Vinusoalleirus - 45 euros

Omnívoros: 92

Estamos perante um vinho que representa a vanguarda da grande casa Soalheiro. Produzido a partir de uvas Alvarinho dos solos graníticos Altaneiros a mais de 400 metros de altitude. Fermentou em barricas "spin", assim chamadas por permitirem rotação em torno do eixo principal, criando atmosfera semelhante à batonnage. Em vez de um Alvarinho frutado e copioso, temos aqui mineralidade forte e uma complexidade acrescida, quase um lado desconhecido da casta. Claro que se fica fã logo no primeiro contacto, e fica na memória de quem o prova. Trabalho brilhante do enólogo e proprietário Luís Cerdeira. Prato: Raia de pitau.

Vinho: Lagoalva Tejo rosé 2022 (11,5%) | Quinta da Lagoalva - 5,50 euros

Omnívoros: 82

As castas Touriga Nacional e Syrah em leitura directa e sem artifícios. Ambiente aromático geralmente cítrico com laivos florais, boca de morangos e cerejas. Acidez bem conseguida, a colocar o vinho em boa posição para acompanhar pratos orientais. Prato: Sushi.

Vinho: Raio de Luz Douro branco 2022 (12,5%) | Rocim - 10,50 euros

Omnívoros: 88

Cheio de carácter e raça, mais um vinho branco a mostrar que o Douro é capaz de muita frescura. Produzido a partir de uvas de vinhas velhas do Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior mostra bem como não pode nem deve haver preconceitos, o Douro quando é explorado por quem sabe e conhece dá maravilhas assim. Prato: Bacalhao assado no forno.

Vinho: Alice Vieira de Sousa Douro branco 2022 (13%) | Vieira de Sousa Vines & Wines - 9,80 euros

Classificação Omnívoros: 82

Rabigato, Viosinho e Gouveio, As uvas têm origem na Quinta da Fonte – uma das quatro quintas da família –, numa vinha virada a nascente e situada a 500 metros de altitude, no planalto da pequena vila de Celeirós do Douro, Sabrosa. Forte mineralidade, a denunciar os solos de transição xisto-granito de proveniência. Aromas de pedra molhada e vagem de ervilhas. Boca muito equilibrada e sustentada, a crescer em notas florais. Final muito suave e equilibrado. Prato: Escalopes de frango com limão.

Vinho: Quinta da Côrte Princesa Reserva Douro tinto 2021 (13,5%) | Pacheco & Irmãos - 26 euros

Classificação Omnívoros: 86

Tinta Barroca (25%), Tinta Roriz (10%), Touriga Nacional (20%), Vinhas Velhas (30%) e Touriga Franca (15%). Este vinho é da lavra da inspirada Marta Casanova e corresponde na perfeição ao epíteto de feminino, pelos taninos sedosos e finos que apresenta. Maceração prolongada, estágio em barricas de 500 litros de carvalho francês e em foudres de 3 mil litros. 30% das uvas são de vinhas velhas. Prato: Arroz de pato.

Vinho: Vigno Dão tinto 2017 (13%) | Freire Lobo - 6,80 euros

Classificação Omnívoros: 83

Como muitos vinhos clássicos do Dão, este vinho não teve qualquer contacto com madeira. Produzido a partir das castas Touriga Nacional (40%), Jaen (30%) e Alfrocheiro (30%), fermentou em inox e estagiou em garrafa. Frescura, apontamentos florais e notas de fruta de caroço cozida chamam a atenção, além de que é bom amigo da mesa. Boca muito equilibrada, sem excessos, a produzir no final da prova notas especiadas de pimenta, cravinho e gengibre. Final longo. Prato: Magret de pato com coulis de frutos silvestres.

Vinho: Soalheiro Mosto Flor Alvarinho Verdes branco 2021 | Vinusoalleirus - 14 euros

Classificação Omnívoros: 90

Mosto Flor, ou mosto Lágrima, é criado pelas uvas antes da prensagem e representa por isso a essência das uvas Alvarinho que compõem este vinho. O genial Luís Cerdeira entendeu distribuir a "autoria" pelos 44 colaboradores Soalheiro, gesto de agradecimento e reconhecimento. A ideia surgiu na Cave da Inovação da casa e por isso cada garrafa é assinada por um colaborador diferente. A da foto é da autoria de Luís Gonçalves. Estamos obviamente na presença de um vinho raro, mas de excepcional qualidade. Fermentou em inox e não teve qualquer contacto com madeira. Delicioso. Prato: Robalo escalfado.

Vinho: Pedro Milanos Douro tinto 2020 (14%) - Maria Luísa Valente - 12 euros

Classificação Omnívoros: 87

Vasco Valente Lopes é um enólogo de muito talento e aplica-o com mestria nos vinhos que faz. É filho da produtora e na Quinta Senhora da Graça, coração do Baixo Corgo, junto à Régua tem dado mostras de um Douro sempre elegante e equilibrado. Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca são as castas que estão na origem deste vinho, uvas 100% da propriedade. Fermentação em lagar tradicional com pisa a pé, estágio de 8 meses em barricas de carvalho francês. Prato: Vitela assada. Também gosta de arroz de pato.

Vinho: Restrito Colheita Douro branco 2022 (12,5%) | Restrito

Classificação Omnívoros: 82
PVP: 9 euros
Uma ventura que começa em jeito de conspiração de amigos reunidos em torno do mestre e que acabou por dar numa nova empresa e marca. No lugar da Muxagata, no altaneiro e caprichoso Douro Superior, nasce assim uma nova estrela. O mestre é Carlos Magalhães e os discípulos são empresários de formações diversas que quiseram avançar para um projecto vinícola. Ancorado nas castas Rabigato e Viosinho, este vinho é o entrada de gama, há mais para conhecer e provar. Elegante e gastronómico, é o parceiro ideal para o petisco ao relento enquanto se sacrificam as peças vezeiras na grelha. Encontrei-lhe harmonização feliz com ostras ao natural com piripiri!