Omnívoros: 92
Mais um ajuste de trajectória neste produtor, que no caso trouxe inegáveis vantagens. É um pouco como começar pelo fim, mas assim o mais importante fica dito. O Douro merece e precisa de brancos como este para demonstrar verdadeiramente a sua liderança. Estamos perante um branco de gabarito, produzido a partir de uvas próprias das castas Viosinho, Rabigato e Malvasia Fina. 80% do lote fermentou em inox, o restante em barricas novas de carvalho francês. O resultado é este vinho viril e ao mesmo tempo elegante, grupo de amargos bem trabalhado, a contribuir para a grande complexidade do conjunto. Está de parabéns João Pissarra, que com esta colheita se estreia na casa e cuja tarimba dispensa apresentações. Prato: Caril de lulas.
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